quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Tanto ela faz, sem mesmo ela querer

É inegável a falta que ela faz. Ao menos a mim e aos que verdadeiramente a amavam. Lembro dela como uma linda criança, sim, sim... ela sempre foi mais bonita do que eu. E eu amava ser a feia, a menina de Porto Alegre. E ela a guria do interior que empacotava bolachas gagetas todas as manhãs antes de ir à escola.

Nossa convivência, por acaso do destino foi realizada nas poucas vezes que nos vimos, aquele amor que em nós transluzia era contagiante. Lembro-me do dia em que um menino em uma praça ao nos ver brincar perguntou: São irmãs?

Ai que dó, que dor, que nó na garganta que invade a minha alma quando eu lembro dela, dos seus cabelos e a bem da verdade nós éramos muito parecidas. Ela era toda mocinha, pernas longas, cabelos ondulados, mãos gordinhas, quer vê-la olhe para mim. Ela dizia: Bru como eu te amo sabia mana? E eu não escondia e não escondo de ninguém que não irá existir pessoa no mundo que me faça sentir o que ela fazia quando estava perto de mim. Era uma sensação de que nada mais importava ao mundo, somente as idas e vindas dela. As vindas eram realizadas pela nossa alegria e nosso desejo imenso de aproveitar cada minuto juntos, eu, ela e Willian. E a alegria era abruptamente levada de nós com as idas já esperadas de domingo à noite. A tristeza invadia o pleno amor que existia entre nós.

Certa vez ela veio nos visitar num domingo, amei. Amei tanto que acabamos brigando, por bobagem como qualquer criança briga. O plano para aquele domingo era dormirmos todos juntos num colchão de casal na horizontal, assim caberiam todos os três.

À beira da briga, fui para casa, a deixei sozinha na casa da minha avó materna. Na segunda feira Papai levou-a. Não cabe citar detalhes de uma perda tão dolorida. Lembro-me daquele filme que acompanhou essa madrugada de grande tristeza: O mágico de Oz.

Não pude pedir desculpa e nem dizer o quanto a amava, quanto permaneceria inerte à espera de outra vida para podermos realmente aproveitar um tempo maior juntas. Não pude dizer também o quanto seguiria amando-a.

O tempo passa e sempre lembro dela com amor, carinho e saudade. Mas sei que um dia iremos nos encontrar, estaremos todos bem.

E por favor amem sempre e a todo o instante que amarem ou até mesmo brigarem, antes de sair para espairecer diga ao menos um Eu te Amo, se um “podemos ficar bem” for muito difícil.

Eu amo todos os que estão aqui no meu coração, nomeá-los seria injusto, mas ando conversando com Papai para tentar amar todos os seres humanos, é um exercício difícil, mas um dia eu chego lá.

Fiquem com Papai!

Ele está em toda a parte.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Ai que graça

"Fiquei sabendo que ele falou em mim em todo o tempo. Era a Graça pra lá, a Graça pra cá. Que Graça não? E ela me disse que ele mencionou que sente a minha falta e cada domingo de manhã que ele me vê lá na redenção praticando o meu IOGA, ele sente vontade de beijar a minha boca como nunca fez na vida, pelo menos das duas vezes em que ficamos juntos. Ele disse também que todos do Ioga desconfiam que nós já ficamos juntos ou temos um affair. Ei Bruna, Bruna? Estás me ouvindo?"
Deixo ela falando sozinha assim, ela gosta dele e sente um fervor pela vingança (duvido) ou pelo menos dizer: Não eu não sou uma maníaca da internet (como ela sente medo que ele tenha espalhado para Porto Alegre inteira).
E ele gosta dela, mas não dá o braço leonino-escorpiano-sagitariano (é... é assim que ela o chama, eu tenho uma vontade de acrescentar depois do sagitariano: e todos os signos do horóscopo xD) a torcer.
Então ficamos assim né... tem pano pra manga. Ou melhor, posts para Graça.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

O mal dos espertos

Jesus! Soube disso através de uma mega amiga hoje na situação a qual ela dizia que sabia de TODAS as mentiras do namorado. E que estava esperando o momento certo para dar o bote. Neguim... rachei de medo quando ela disse:

"O mal dos espertos é achar que todo mundo é idiota. Se ele tem o poder de mentir, acredite, eu tenho a magia de fingir acreditar."

Caraca!

Vai com fé Kath! =D

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Feio e sem cor

Embarca com ela, sai dessa
Vai falar com ela, amanhã lá perto da casa dela
Compra tintura e pinta em tela
Uma flor amarela

Rouba um sorriso
Um beijo
Chama o bendito Chico pede pra ele de ajudar!

Cumpra o prometido
Ama hoje e domingo
Dê-te folga à redenção do amor
Justifica esse fervor

Mas por favor
Aja que nem gente
E saia dessa corrente
Que o amor é feio e sem cor.

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Faz frio em Porto Alegre.
Baci!

domingo, 11 de outubro de 2009

E volta e meia

Volta e meia ela diz: Ai (suspiro de cansaço) como eu queria que ele desse menos ouvidos aos seus amigos, às suas angustias e entendesse o seu sentimento. Porque não é normal uma pessoa me olhar daquele jeito e o fato de não conversarmos mais atrapalha muito. Mas quando me dá a louca (Estás me ouvindo Bruna? -pergunta no meio descritivo de seus sentimentos- e eu respondo: Sim, siga: quando te dá a louca...) então eu vou à sua direção e sigo dizendo: Ei, de repente lembro do que ele me disse, que era para nós nos afastarmos e ficarmos cada dia mais longe um do outro, ele não vira de primeira chamada, mas sabe que sou eu o chamando, ninguém o chama assim além de mim e ele segue, como Capitão Rodrigo quando deixou a Bibiana pela primeira vez. Desisto, engulo a seco a frase: "Ei tu estás bem? Penso em ti todas as horas do dia, incansavelmente desde o último dia que nos vimos". Penso que ia ser demais dizer assim de supetão. Então eu a aconselho: Tens certeza que não consegues esquecê-lo?
Talvez a mim ela engula um: tenho, não consigo esquecê-lo. Silêncio segue ao resto do dia.


Nhe ^^... daqui uns anos eu escrevo um livro sobre essa história, vou vender milhões de exemplares e agradecerei imensamente pelo sofrimento (sem necessidade) da Graça.


Baci per tutti ragazzi!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

E o Reginaldo Rossi

"Não me fala nada, por favor, engula a seco esse teu rancor.
Não quero mais saber se o que tu tens a oferecer ao mundo é o contrário do que ele pede.
Não, por favor! diga a Deus que estás infeliz com a vida!
Não minta. Não iluda. Brinque e não tente por favor me remediar, tu tentas sempre remendar algum defeito alheio. Eu detesto esse teu jeito, mas mesmo assim não falo nada.
Tudo é sofrer ou correr desesperado ao pseudo refúgio. Eu não consigo gostar de Reginaldo Rossi.
Eu não consigo ouvir 'seje' sem ter problemas intestinais.
Eu possuo uma quantidade infinita de defeitos, como qualquer ser humano capaz de saber conviver com esses defeitos e a única coisa que quero é poder viver dessa forma sem ter que sempre escutar a imensidão que esses defeitos perturbam.
O sempre é o nado sincronizado da controversia daquilo que eles pediram em carta
expressa dos desejos insuficientes aos céus."



Fiquem, em... PAZ!


Graça conjugaremos então o nós! =D

As histórias se repetem >)

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Os amigos irmãos, pais, mães...

Se há outro povo que um dia me encantará além dos Ciganos, está para surgir. Há coisa melhor que escutar um verdadeiro cigano contar sobre suas histórias e sobre o imenso amor que entregam a Deus? A mim ainda não.
Estou falando daqueles da Espanha, do Egito...
Os que eu conheço foram e são espíritos iluminados, seres altruístas e imensamente devotos a Deus. Seres de outro mundo, quem sabe até de um planeta bem mais evoluído que o nosso. Ouso dizer que os amo pelo simples modo de serem. Por sempre estarem perto de mim, sempre me fazendo enxergar a verdadeira face da vida e o propósito de Deus conosco.
Ouso ainda dizer que fomos e somos mais que amigos, temos uma ligação fortíssima além daquilo que podemos imaginar.
E fica aqui registrado que eu os amarei, em todos os sentidos que a palavra amor pode ter. Porque esse amor jamais termina e que eu sinto desde que estava na barriga da mãe se perpetuará ao tempo.


Beijos a todos!
Fiquem com todo o amor de Deus!

Ala Gana, ala ernia!