quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Paciência

E quando você acha que já usou toda paciência do mundo para com os demais é que você descobre que não usou nem 1/3 do que tem no armazenado organismo.
E se alguém souber a fórmula dela por favor me digam qual é. Às vezes é impossível resistir à dócil e fácil desistência.

Cuidem-se! O mundo precisa de gente sadia para ficar nele.

Abraços a todos!

sábado, 16 de janeiro de 2010

Vai! Sopra aqui no ouvido
Aproveita o entusiasmo do cupido
Eu não te uso, eu faço carinho
Abuso e cuido dos nossos resquícios
Não conta pra ninguém
Deixa assim, quieto é melhor
Escondido ninguém vê
Suspira alto para acabar com esse mistério
Agarra o prêmio
Não cansa de ser sério?!
Não vai ser adultério...
Dá um sinal de fogo
Você sabe que eu pego
Eu não nego...
Escrito em 17.06.05
Achei tão enigmático o que eu escrevi a um tempão atrás!
: D

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Sete chaves

Faz desse jeitinho
Pega lá do armarinho
Aquele beijo guardado
A sete chaves no escaninho
Compra uma flor e um caderno
Para anotar os nossos mistérios
Finja ser sério
Engane olhos alheios
Chega de receio
Vem cá, não fala nada
E rouba aquele beijo

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Enigma

Eu sempre fui adepta a um mistério, suspense, enigma, entre olhares, chegadas e partidas. Poemas e paixões combinam com uma frequência bilateral. E as vaidades de ambos apaixonados também. Ou melhor, quando nem se falam mas aquele olhar (eita! bendito olhar!) diz tudo sem pronunciar sequer uma palavra. É enigmático... É bom!
Às vezes meus personagens têm vida, capto deles as histórias às quais escrevo.
E ando com uma vontade enorme de escrever um conto sobre paixão, olhares e mistério.

Está dada a largada para o início da confecção do conto. Veremos então quais as pessoas que inspirarão os meus personagens.

Beijos!
Baci!
Kisses!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Dica

Fui elogiada esses dias. Deu uma sensação boa. Parece que alguém além de mim lê as coisas que eu escrevo.
Haha!

Bem, então conversávamos sobre o amor, eu, Mimi e Luiz.
Até que Mimi deu um berro e gritava: GENIAL, BRUNA TU ÉS UM GÊNIO!
E eu parei e repeti (aliás fico filosofando tanto à toa por aí que nem prestava atenção por completo no que dizia) para Luiz escutar: Ao ponto que estamos prontos para amar, estamos prontos para sofrer. Por que ou amamos um ser humano ou amamos um animal irracional, todos sucetíveis a erros, tão grosseiros, feitos aqueles das máquinas. E se não estivermos prontos para sofrer nunca amaremos por inteiro, mas viveremos em cima de um castelo de utopia que estará prestes a desmoronar no primeiro vacilo.

Mimi: então para amarmos por inteiro temos que estar prontos para sofrer?

Eu: sim, prontos para sofrer.
Fica aí a dica :)
Estou até com saudade das aulas de italiano :)

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Da tua garganta

Então sejamos assim
Faça-te de coitado
Que dar-te-ei a pena
Sejas ao mesmo tempo o sapo
E a hiena
que de tudo ri à toa
E do nada experimenta
Que a vida é boa aos jatos
E ao abraço que esquenta
Meu sorriso irá embora
Às terras onde
A tua dignidade não conhece
Meus laços serão nós
Da tua garganta sangrenta
E eu ficarei inerte
Enquanto a morte salienta
Que a vida passa rápido
E é difícil quem a entenda

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Receio

Eu ando com receio, quase como algo imbuído no meu alter ego. Medo daquele sexto sentido que invade a alma e diz no meu ouvido o que pode ou não acontecer. Quem me conhece sabe o porquê que eu falo que sou meio bruxa, sensitiva ou sei lá o quê que realmente tenha visão ao futuro. Esse dizer insistente sobre o que espera os janeiros, fevereiros e os marços ao fim do verão compreende o medo ao futuro e à expansão. Então penso que nem começou e porque esse receio latente na minha alma, será medo do não? Sei nitidamente chega à minha mente e que de quando em vez penso que pode mesmo acontecer.
A pergunta maior fica entre a língua e os dedos, pois eu não falo e nem posso tocar: Porquê o futuro chega antes à minha porta se eu não posso impedí-lo de acontecer?