Tudo começou naquela bendita aula de latim. Como a propaganda do curso: Latim para os inteligentes, para aqueles que querem saber além daquilo que está sendo estudado.
Ela tinha dificuldade de se descrever, não queria se limitar, mas também não gostava de dizer que parecia ser uma "metamorfose ambulante". Achava isso pouco, muito pouco para uma pessoa. E tinha ojeriza ao pensar e se dsar conta que era igual a ele. Ele se encantara por ela desde o instante em que ela sentou ao lado dele por acaso. ACASO, isso era costume acontecer na vida dela e deixá-la assim, como alguém sem nada por certo resolvido. Quem parecia ser uma metamorfose ambulante era ele. Alguém que a fez pensar que deixaria o mundo para trás por ele. Talvez algum dia ele saiba disso. Daquilo, dos 'nisso's', do que foi dito e não ouvido, do que ficou para dizer. Ele a invadiu de uma forma que até hoje ela sente vergonha.
Que fique assim, afinal entre latim e o fim, quem sabe um dos dois diz um sim?
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Contos Burocráticos